INCLUSÃO DIGITAL - JOGOS E BRINCADEIRAS: Sistematização do estudo sobre futebol.

Faixa etária


4 e 5 anos



Conteúdo

Jogos e brincadeiras



Objetivo


- Sistematizar os estudos sobre futebol.



Material necessário

Computador, folhas de sulfite, lápis grafite e lápis de cor.






Flexibilização

Para trabalhar com crianças com deficiência visual, estimule a discussão e ofereça o texto escrito coletivamente em braile. Mesmo que a criança ainda não saiba ler, é importante que ela se familiarize com este sistema de escrita. Apresente, também, ilustrações em relevo e objetos que ajudem a criança a criar sua própria representação sobre o futebol. Colagens de papeis, tecidos e outros materiais, assim como o uso de colas de relevo são bons materiais para desenvolver esta atividade.



Desenvolvimento

Convide as crianças a registrar o que foi estudado e vivenciado sobre o futebol. Converse com elas sobre o que aprenderam até então: como surgiu o futebol, quais as diferenças entre o jogo profissional e o amador são questões que podem direcionar a conversa. Organize um texto coletivo, atuando como escriba. Convide o grupo para revisar. Digite o texto final, imprima e distribua cópias para que os pequenos façam ilustrações, relacionando com o que foi escrito.



Avaliação

Com os textos ilustrados em mãos, verifique se as crianças conseguem expressar as informações escritas. Em relação ao texto, observe se termos técnicos, como passar a bola, drible, falta, escanteio e lateral, aparecem.(Nova Escola)

TRABALHANDO COM TEXTOS INFORMATIVOS.



Objetivos


- Escutar a leitura de textos informativos feita pelo professor.

- Desenvolver comportamentos leitores e escritores quando se quer saber mais sobre um tema.

Conteúdos

- Familiarização com textos informativos: ler para saber mais.

- Exploração de diferentes fontes de informação e procedimentos de pesquisa.

 Faixa etária


0 a 3 anos

Tempo estimado

Seis aulas.



Material necessário

Livros, revistas, enciclopédias, jornais e documentários (vídeo ou DVD).



Flexibilização

A importância do acervo variado e da escolha de temas que façam parte do universo dos pequenos é crucial para a compreensão de crianças com deficiência intelectual. Na creche, todos ainda estão aprendendo a expressar-se e a adquirir autonomia. Por isso, é importante valorizar as habilidades e as limitações de cada criança. Aproximar a escolha dos assuntos das situações do cotidiano é fundamental. Diversifique os meios de acesso ao conteúdo na sala. Isso facilita o desenvolvimento da criança com deficiência. Capriche na interpretação ao longo da leitura do texto e leia pausadamente. Os pais da criança com deficiência intelectual podem reforçar a leitura em casa do texto indicado pela educadora e de outros textos. Fazer com que o pequeno reconte os conteúdos à sua maneira é um excelente exercício para que ele pratique a oralidade. Estimule a criança para que ela também faça observações junto dos colegas nas discussões na creche. Avalie se a criança conseguiu familiarizar-se com os livros e adquiriu noções sobre como manuseá-los.



Desenvolvimento

1ª etapa

Separe o material pertinente ao estudo que será feito. Cuide para que o tema desperte o interesse dos pequenos, como animais marinhos. Verifique se as fontes são confiáveis, organize um acervo variado e garanta que algumas das leituras sejam feitas com o material destinado a adultos: revistas, jornais e livros científicos de circulação social.



2ª etapa

Faça uma breve leitura de um texto informativo ou apresente trechos de documentários (por exemplo, um filme que mostre a interação dos animais no ambiente marinho). Proponha uma discussão sobre os assuntos abordados e levante as dúvidas da turma. Divida um cartaz em duas colunas e escreva, de um lado, "o que queremos saber" e, no outro, "o que aprendemos". Registre comentários das crianças, as questões que não foram respondidas e as que devem ser retomadas.



3ª etapa

Recupere o que já foi registrado e leve um novo texto. Atue como leitor-modelo: compartilhe como se faz uso de índices, indique onde estão o título e o subtítulo e faça a leitura do material. Registre num novo cartaz as descobertas realizadas.



4ª etapa

Apresente outro texto. Leia o título para a turma antecipar do que se trata. Faça pausas e releia trechos sempre que julgar importante. Caso apareçam palavras difíceis, aposte na compreensão por meio do contexto. Após a leitura, estimule que todos façam comentários e avancem em suas hipóteses. Registre as descobertas.



5ª etapa

Disponibilize diferentes materiais sobre o tema e coloque no centro da roda: podem ser livros com fotos, matérias com curiosidades, fichas técnicas com as características físicas dos animais marinhos etc. Oriente todos a fazer buscas com base nas ilustrações. Estimule o manuseio do material, dando pistas de como buscar dados e ajudando-os a marcar as páginas selecionadas. Quando finalizarem, retorne à roda e socialize o que encontraram. O objetivo é que as crianças possam olhar o material e participar da busca da informação.



6ª etapa

Confronte as perguntas levantadas na 2ª etapa e as descobertas feitas. Retome os cartazes para refletir sobre quais dúvidas foram esclarecidas e o que teriam que continuar pesquisando.



Avaliação

Verifique se as crianças demonstraram interesse no processo de pesquisa, se avançaram em relação às hipóteses iniciais e se levantaram novas questões. O propósito da atividade é desenvolver o gosto por ler para saber mais, manusear textos científicos de circulação social e compreender que podem aprender muito com eles. ( Fonte: nova escola) 

INCLUSÃO DIGITAL- SEGUÊNCIA DIDÁTICA

Pesquisa sobre as baleias




Objetivos

- Entrar em contato com textos informativos.

- Aprender procedimentos de leitura de imagens para buscar informações.

- Pesquisar a vida das baleias.

- Usar alguns recursos do computador.



Conteúdos

- Texto informativo.

- Baleias.

- Procedimento de pesquisa em fontes diversas.

- Construção de familiaridade com o computador.



Anos

Pré-escola.
 4 a 5 anos


Tempo estimado

15 dias.



Material necessário

- Computador com acesso à internet e um editor de textos.

- Impressora, cartolinas e materiais pré-selecionados para pesquisa sobre baleias (como enciclopédias e revistas).

- Vídeos:

- Baleia Jubarte

- Baleia Azul

- Jogo:

Desafio Baleiês


Flexibilização

Adiante algumas das atividades que serão realizadas para a criança com deficiência visual. O acesso a um computador com teclado braile na sala de recursos é imprescindível, assim como a orientação do educador do AEE. É importante que desde cedo esta criança tenha contato com o computador e com o sistema braile, mesmo que ainda não saiba ler. Há softwares que podem ser instalados em qualquer computador e que servem para narrar o conteúdo dos sites, como o Jaws e o DOSVOX, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com relação aos vídeos, explique o assunto antecipadamente para a criança para que ela saiba o que vai ouvir. Imagens em relevo também podem ser apresentadas à criança cega. O trabalho em pequenos grupos ajuda na inclusão dos pequenos.


Desenvolvimento

1ª etapa

Exiba os vídeos Baleia Jubarte e Baleia Azul e questione o que as crianças sabem sobre baleias. Convide-as a descobrir detalhes sobre a vida desses animais usando o computador. Comporte-se como um modelo para elas: ao ligar a máquina e conectá-la à internet, verbalize os procedimentos. Elabore um cartaz com o que os pequenos sabem sobre esses animais e outro com o que desejam descobrir, fazendo o papel de escriba.



2ª etapa

Apresente os materiais para a turma pesquisar informações a respeito das baleias. Fale sobre consultar a internet também. Organize grupos para que cada um trabalhe com uma fonte. Enquanto algumas crianças observam enciclopédias, outras selecionam fotos de revista e as demais fazem buscas na internet com sua ajuda.



Antes, retome os cartazes para que todos saibam o que precisam buscar. Para trabalhar com o grupo do computador, apresente o site Ciência Hoje para Crianças. Explique o que pode ser feito e como digitar no campo da busca a palavra "baleia".



Se necessário, escreva o termo e oriente-as a digitá-la copiando. Questione a necessidade de imprimir tudo o que for descoberto e a validade de salvar os endereços para acessá-los depois. Proponha o rodízio dos grupos para que todos tenham contato com as fontes. Organize uma roda para socializar as descobertas.



3ª etapa

Acesse o site da revista Recreio(recreionline.abril.com.br) e apresente-o à turma, lendo os destaques. Aponte o campo de busca. Peça que os pequenos expliquem o que deve ser feito para encontrar informações sobre as baleias. Encaminhe-os a encontrar a ficha técnica delas.



4ª etapa

Reúna o grupo para brincar com o Desafio Baleiês. Todos devem jogar, usando o mouse. Se necessário, organize um rodízio.



5ª etapa

Convide o grupo a criar um cartaz com o que foi aprendido para responder aos questionamentos. Sugira usar o computador para escrever legendas para as fotos, por exemplo.



Avaliação

Analise os conhecimentos adquiridos pelas crianças sobre os animais e como elas passaram a lidar com o computador. É importante que tenham desenvolvido autonomia para identificar ícones para acessar a internet e pesquisar em sites.(Fonte: Nova Escola)


COMO INCLUIR O COMPUTADOR DE MANEIRA ADEQUADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

É cada vez mais presente no discurso dos educadores a ideia de que computador na escola só se for para ser usado como ferramenta pedagógica a fim de proporcionar aprendizagens às crianças.

Porém, quando esse é o assunto no currículo da pré-escola, ainda existem muitas dúvidas - inclusive na cabeça dos pais. Será que a máquina é realmente útil ou, no fim das contas, acaba virando mais um brinquedo na mão dos pequenos?
É  papel da escola apresentar os elementos do mundo em que vivemos e ensinar como interagir com eles. Segundo porque, ao planejar trabalhos com o computador na pré-escola, o educador permite que a turma desde cedo acesse diversas manifestações da linguagem. "O importante é não esquecer de que a tecnologia tem de ser usada para expandir conhecimentos
Por ser uma ferramenta para ajudar na ampliação dos saberes (e não o objeto da aprendizagem), a máquina deve ser incluída na rotina para a realização de pesquisas na internet, o desenvolvimento de projetos ou para o uso de jogos que tenham como tema algum conteúdo que esteja sendo explorado no momento, dentre outras possibilidades Não faz sentido reservar um tempo para aulas de informática a fim de ensinar como usar o mouse ou identificar os símbolos. Enquanto praticam a escrita do nome próprio, por exemplo, todos aprendem a operar o aparelho.

Plano De aula - deficiência visual

LINGUAGEM TEATRAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Objetivos 
- Desenvolver a linguagem não verbal.
- Criar e explorar um repertório de gestos com intenção comunicativa.
- Ampliar a consciência da utilização do espaço cênico.
- Estabelecer relações com os colegas de cena explorando o próprio corpo e interagindo com o do outro.

Conteúdos 
- Linguagem corporal.
- Linguagem teatral - cenário, personagem e ação dramática.

Ano 
Pré-escola.

Tempo estimado 
Quatro aulas.

Material necessário Um espaço amplo.

Flexibilização
Para que crianças com deficiência visual possam participar desta sequência, o primeiro passo é delimitar o espaço que será utilizado como palco com uma corda para que a ela saiba por onde pode atuar. Lembre-se de acrescentar uma regra básica: sempre propor a descrição da cena oralmente e a "leitura" do que assistiram - que pode ser feita pelas crianças e auxiliam o deficiente visual na compreensão da atividade coletiva. O mesmo vale para a apreciação de obras, figuras e outras imagens. Além de pedir às crianças que utilizem gestos, estimule também o uso da sonoplastia. Peça para que imitem os sons conhecidos como o latido de um cachorro ou a fala de um colega. Se as crianças precisarem apontar partes do corpo, aproxime-as do aluno cego para que ele também possa tocá-las. Vale, também, neste caso, substituir parte dos objetos imaginários que não possam ser aludidos pelo som, por objetos reais – como bater uma bola no chão, por exemplo. Avalie se a criança com deficiência conseguiu compreender a encenação dos colegas ao longo da roda de conversa. Na escolha da peça que será exibida às crianças, valorize os diálogos e sons. O ideal é que o aluno cego possa assistir, ao vivo, à encenação. Reforce as aprendizagens do aluno cego no atendimento educacional especial, no contraturno.

Desenvolvimento 1ª etapa Divida a classe em grupos e peça que cada um faça uma cena de quatro minutos usando apenas a linguagem corporal para comunicar onde estão, quem são e o que estão fazendo. Eles devem planejar o tamanho do lugar, os objetos imaginários a ser usados, o que farão com eles e como será a interação entre os participantes. Faça perguntas que levem todos a pensar em gestos que tenham um propósito comunicativo claro. Enquanto um grupo atua, os demais observam.

2ª etapa Repare como são comunicados, em cena, o onde, o quem e o quê. Os integrantes do grupo estão atentos aos objetos imaginários dos colegas? Usam-nos? Se o fazem, respeitam as características definidas pelo parceiro? Inclua novos elementos. Exemplo: fale no ouvido de um dos participantes que um objeto mudou de peso ou que o ambiente mudou ("faltou luz", "ficou frio"). Veja como lidam com a novidade. Fique atento às partes do corpo mais usadas pelos pequenos e desafie-os a seguir a cena sem mover as mãos, por exemplo. Após a apresentação de cada grupo, faça uma roda de conversa para que a plateia e quem encenou troquem percepções. Anote suas considerações.

3ª etapa
Depois que as crianças entenderam o onde, o quem e o quê, leve-as para assistir a uma peça e, caso não seja possível, veja uma apresentação em DVD. Depois, pergunte se elas conseguem identificar os três elementos. Nessa hora, sistematize o conhecimento e diga que o onde pode ser chamado de cenário, assim como o quem é o personagem e o que é a ação dramática que se desenvolve.

Avaliação
Todos devem ser avaliados como participantes e como plateia - se a capacidade de comunicação não verbal foi ampliada, como reagiram às situações e aos desafios propostos e se integraram ao próprio repertório também o que foi desenvolvido pelos colegas. Para reforçar algum ponto específico, confira as anotações que você fez e a fala das crianças nas rodas de conversa e proponha um novo jogo com adaptações específicas para o aspecto que foi insatisfatório.

Deficiência Visua l- Motricidade fina



 O educador que atua no segmento de educação de infância deve trabalhar a motricidade fina de todas as crianças, inclusive das crianças portadoras de deficiência visual, pois este é um pré-requisito para a aquisição da escrita posteriormente, isto é, por qualquer criança na alfabetização. O educador da turma que trabalha, também, com crianças portadoras de deficiência visual, deve estar capacitado para atender a essas crianças.

Numa turma regular onde estejam incluídas crianças portadoras de necessidades especiais, sejam estas deficiência visual, auditiva, motora ou qualquer outra, todas as crianças saem "a ganhar", isto é, todas irão crescer com esta integração, tanto as crianças portadoras de necessidades especiais, quanto as que não são. Todas aprenderão umas com as outras e o educador também ensinará e aprenderá muito com elas. A escola só tem a ganhar com o procedimento de inclusão destas crianças.

Para trabalhar a motricidade fina com as crianças portadoras de deficiência visual, e também com as demais crianças da turma, o educador pode lançar mão de algumas actividades como, por exemplo:
- A caixa de areia, onde a criança deverá fazer desenhos na areia com os dedos.

- Outra actividade que pode ser utilizada pelo educador e que os pequenos gostam muito é a confecção de mini-pizzas e de biscoitos em forma derosquinhas, onde a criança tem que fazer "minhocas" e depois junta as pontas.

- Outra sugestão é "brincar" de amassar e rasgar folhas de revista.

- Outra actividade que os meninos e meninas gostam é amarrar o cadarço do boneco e da boneca. Esta actividade, embora seja complexa e mais difícil para o portador de deficiência visual executar, é muito importante para o desenvolvimento da criança e também para a sua independência no que diz respeito a atar os próprios sapatos e ténis.

- Há alguns materiais que podem ser adquiridos em papelarias, como, um palhaço ou cachorro, cujo corpo é de argolas para a criança montar. Jogos de encaixe com formas geométricas, através dos quais a criança descobrirá onde deverá encaixar cada peça através do tacto.

- Podem também ser feitas "esculturas" de massa de modelar ou com massaconfeccionada com jornal molhado, deixado de molho de um dia para o outro, acrescentando farinha de trigo, misturar, amassar bem e deixar secar. Depois é só modelar as "esculturas": bonecos, bichinhos e outros.

DEFICIÊNCIA VISUAL: ARTES VISUAIS


ANÁLISE DE REFERÊNCIA

Objetivos
- Conhecer diferentes tipos de suporte de ilustração.
- Estudar trabalhos de ilustradores presentes em diferentes portadores de texto e imagem (capas de CD, livros, rótulos de produtos).

Material necessário
CD Pequeno Cidadão (Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto, Selo Rosa Celeste, tel. 11/2183-8383, 22 reais) com encarte, livro Coisas que Eu Queria Ser (Arthur Nestrovski e Maria Eugênia, 56 págs., Ed. Cosac Naify, tel. 11/3218-1443, 40 reais) e embalagens ilustradas de produtos de uso cotidiano.

Flexibilização
Para que crianças com deficiência visual possam analisar diferentes referências de ilustração, aposte em colagens, imagens com cordões ou tintas em alto-relevo. Há, também, livros com texto e ilustrações em braile distribuídos por organizações como a Fundação Dorina Nowill. Ajude, oralmente, a fazer a relação das imagens com os textos, para facilitar a compreensão do aluno cego. Se necessário, amplie o tempo de realização da atividade.

Desenvolvimento
Apresente o material a todos e proponha um momento coletivo para a leitura das ilustrações, relacionando-as aos suportes (CD, livro e embalagens) e aos textos que as acompanham. Encaminhe o debate para as diferenças entre as funções das imagens em cada objeto e questione os alunos sobre o que pensam sobre cada uma delas. Por que uma imagem está associada a determinado texto? Qual a função da ilustração em cada suporte? Ela apenas representa o texto ou agrega informações? A técnica empregada é pertinente ao suporte e ao texto?

Avaliação
Observe se as falas dos estudantes sobre as imagens expressam os diferentes propósitos da ilustração. É importante que eles abordem a função dela e as informações que apresenta, relacionando-as com o texto.